Recentemente no Brasil, os cidadãos brasileiros, foram pegos de surpresa com a notícia de que os EUA estariam nos espionando. Obviamente, esta notícia causou grande repulsa por parte da população, pois acreditava-se que nossas informações, estariam protegidas, mas concluímos que isso não é verdade. Diante disso, pensar numa maneira de garantir a privacidade das informações que circulam na rede, informações essas que não desejamos notoriedade, reforça a urgência das discussões em torno do marco civil.
Tratar essa questão, exige uma postura aguerrida, de inquietação, nos remete a mais um embate na defesa da democracia, pois caso este projeto seja aprovado, com pontos da lei, revistos ao bel interesse das empresas de telecomunicações, a possibilidade de mobilização da sociedade fica ameaçada, por exemplo. E nós acompanhamos em Junho e Julho deste ano, assim como, temos acompanhado até hoje, a importância das redes sociais e do seu livre acesso, nesse contexto de reivindicações.
Podemos concluir que, em vista de interesses comerciais, mais de 80 milhões de internautas podem perder seu direito de navegar livremente pela internet, mas esta é uma realidade a qual podemos interferir, falando mais sobre o tema, discutindo, explicando as pessoas de que se trata o marco civil, conhecendo mais um tema tão relevante e que diz respeito a todos nós.